Filhos do Carbono


Nós, filhos do carbono
Somos fracos
Simples, voláteis
Difíceis de compreender

Filhos do Augusto, Ramalho, Eráclito, do chão
Drogados, nervosos
Em busca
Da feicidade

(Chorus)

4 pra 1, 4 por 4, gregorianos
Da lama ao calor infernal
Seja sincera comigo ao seu desejo carnal
Carnal, carnal, car...
Carbono
Silício
Silêncio...

Vermelho, branco, azul, negro ou cianeto
Perco o sono, caem os dentes
Escorre o sangue que já é o solvente

Solvente da alma, dos ossos
Mas não mais da paixão
Não mais da paixão

A discreta instrução, para uma complexa convivência
Não sei, é difícil escolher os sentimentos
De forma espontânea

(Chorus)

4 pra 1, 4 por 4, gregorianos
Da lama ao calor infernal
Seja sincera comigo ao seu desejo carnal
Carnal, carnal, car...
Carbono
Silício
Silêncio!

Claro que são 1, 2 ou 3
Mas nunca 4
Somos filhos do carbono
Complexos, frágeis
Exatos ou humanos
Mas sempre sós
Estamos sós


Writer/s: Lucas Aräya