Recaídas


Recaídas
Tive tantas ao longo da vida
Em paixões que hoje vistas daqui
Me parecem banais.
Lacrimais
Tempestades em cada partida
Se sentidas ou não
Não se sabe jamais
O boêmio sabe muito bem
Que alegria no álcool contida
Amanhã é ressaca sofrida
Mas não deixa o copo
Nem dela reclama.
Isso deve valer pra quem ama
Na mesma medida
Pois no amor
Se há comédias e dramas
São coisas da vida.

Recaídas
Sempre assim tão doídas
Foram até repetidas
Por vezes demais
E os finais
Em que faltam bom senso e medida
Me fizeram jurar
Não amar nunca mais.

Mas,
O boêmio sabe muito bem...


Writer/s: Winston Churchill Rangel

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