Mudando os ventos
Como ave de rapina
Ou deixa-se estender
Uma tarde de neblina
O sol vai fazendo aros
E mudam-se as vontades
Os corpos e os lugares
A sorte e o poder
Mas o tempo teima e fica
O tempo viu morrer
A nascente de um rio
Viu um amor por alguém
Gerar outro ser vivo
O sol vai fazendo aros
Só não muda quem não vê
Quem parece estar parado
Ou tenta trocar o passo
Mas o tempo teima e fica
Se o tempo e o espaço
Parecem não falar
Cantemos até o gelo quebrar
Se o tempo e o espaço
Parecem não falar
Dancemos até o rio chegar ao mar
Guardadas nas raízes
Uma longa tradição
Vão mudando os ventos
Vão passando outra estação
O sol vai fazendo aros
E os muros estão intactos
Como o cheiro da infância
Ou o nome que te dei
Mas o espaço teima e fica
Está lá sem que se peça
Como o ombro mais amigo
Alheio à confusão
E à pressa do fim da pressa
O sol vai fazendo aros
E o espaço é decorado
A gosto e a contra-gosto
Geração em geração
El festival BarnaSants rinde homenaje al compositor griego, símbolo mediterráneo de lucha, la libertad y el antifascismo, con un gran recital que reúne a artistas de distintas disciplinas como Maria del Mar Bonet, Manolo García, Juan Valderrama, Kostas Triantafillidis o Manolis Andraoulidakis; y que pone en valor su obra musical y su compromiso político.
La cantautora chilena Magdalena Matthey combina en Instinto raíces latinoamericanas con sonoridades setenteras y cuenta con las colaboraciones destacadas de Natalia Lafourcade y Tata Barahona.
El cantautor chileno Nano Stern vuelve a Europa con Inventemos un país, una gira en la que presentará en el festival BarnaSants el disco grabado en homenaje a Víctor Jara y ofrecerá un repaso por las canciones más emblemáticas de su repertorio, junto a un homenaje a los grandes referentes de la canción popular chilena como Violeta Parra, Patricio Manns y el propio Jara.
Albert Pla presenta Todo me va bien, el primer adelanto de su próximo disco — que verá la luz a finales de este año—, una inesperada colaboración con Kase.O que combina humor, crítica social y un estribillo tan irónico como pegadizo.
El Ayuntamiento de la ciudad española de Valladolid ha reconocido la trayectoria de Joaquín Díaz en la investigación, preservación y difusión de la cultura tradicional, en un emotivo homenaje celebrado hoy en el Salón de Recepciones del Consistorio.