A formiga no carreiro


A formiga no carreiro
Vinha em sentido contrário
Caiu ao Tejo
Ao pé de um septuagenário
Larpou trepou às tábuas
Que flutuavam nas águas
E de cima de uma delas
Virou-se pró formigueiro
Mudem de rumo
Já lá vem outro carreiro

A formiga no carreiro
Vinha em sentido diferente
Caiu à rua
No meio de toda a gente
buliu buliu abriu as gâmbias
Para trepar às varandas
e do cimo de uma delas
Virou-se pró formigueiro
Mudem de rumo
Já lá vem outro carreiro

A formiga no carreiro
Andava à roda da vida
Caiu em cima
De uma espinhela caída
Furou furou à brava
Numa cova que ali estava
E de cima de uma delas
Virou-se pró formigueiro
Mudem de rumo
Já lá vem outro carreiro.

(1973)

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