Negro Amor
Ande, tudo que parece seu, é bom que agarre já
Seu filho feio e louco, ficou só
Chorando feito fogo, à luz do sol
Os alquimistas já estão no corredor
E não tem mais nada, negro amor
A estrada é pra você, e o jogo e a indecência
Junte tudo que você conseguiu, por coincidencia
E o pintor de rua que anda só
Desenha maluquice no seu lençol
Sob os seus pés, o céu também rachou
E não tem mais nada, negro amor
Seus marinheiros mareados abandonam o mar
Seus guerreiros desarmados não vão mais lutar
Seu namorado já vai dando fora
Levando os cobertores, e agora?
Até o tapete, sem você, voou
E não tem mais nada, negro amor
As pedras do caminho, deixe para trás
Esqueça os mortos que eles não levantam mais
O vagabundo esmola pela rua
Vestindo a mesma roupa que foi sua
Risque outro fósforo, outra vida, outra luz, outra cor
E não tem mais nada, negro amor
E não tem mais nada, negro amor
No queda más nada, negro amor
No queda más nada, negro amor
Versão de Caetano Veloso e Péricles Cavalcanti
La trigésima edición del festival BarnaSants se despide este fin de semana con tres conciertos de Nano Stern, Marta Gómez y Borja Penalba en Cotxeres de Sants, marcando además la última edición bajo la dirección de Pere Camps.
El nuevo disco de Las Migas, titulado Flamencas, representa una vuelta vibrante al flamenco más tradicional desde una perspectiva contemporánea, empoderada y femenina, con colaboraciones destacadas y una propuesta visual renovada.
El reconocido cantautor argentino Abel Pintos presenta Gracias a la vida, un EP de versiones que dialogan con la memoria sentimental del continente. Con interpretaciones personales de obras icónicas, Abel Pintos revisita canciones que marcaron su historia musical y emocional.
La veterana formación extremeña Acetre lanza su duodécimo trabajo discográfico, una inmersión en la música tradicional que abraza la reinterpretación, el mestizaje y la creatividad para celebrar las raíces desde una visión contemporánea.
La editorial Vademécum y el sello discográfico Sonamos presentan un libro de fotografías de Luis Alberto Spinetta tomadas por su amigo y colaborador Eduardo Martí. El volumen, titulado Spinetta, reúne casi 300 imágenes —muchas inéditas— que reconstruyen la vida y obra del músico argentino desde finales de los años 60.