Canção de madrugada
e triste dum campanário.
A luz que vem e o grito da garça
que desperta com fome e busca
por entre o trigo e cevada
qualquer coisita para comer.
Além dum galo
no curral canta.
A noite está morta, e amanheceu,
a noite está morta, e amanheceu.
Vem o encanto da madrugada,
a vila dorme ainda agora.
E despertar molhadas as folhas
no campo, já é manhã.
Sacodem agua mas não cai nada
quando se acaba a madrugada
e o sol quando aparece,
com o seu calor as vai beijar.
Erguem a testa
molhada e fresca.
Porque é na terra que vão ficar,
porque é na terra que vão ficar.
Dentro da vila chora um menino,
pelos silvados saltam cordeiros.
Pelos campos são os primeiros,
atrás vem o pastor,
encosta o gado com o seu cão,
e até outras pastagens vão.
Passam rios e cabanas,
porque à montanha querem voltar.
Saem com a aurora,
lá vai agora:
o seu caminho é sempre igual,
o seu caminho é sempre igual.
Chegando à vila um vendedor,
bolsa vazia e o carro cheio
de tantas coisas, de verduras
colhidas na sua horta.
A mula sua levando o carro
e o homem fecha os olhos e sonha.
E quando o sol se levanta
no horizonte, vai deslumbrar
as avezitas
que adormecidas,
durante o dia irão voar,
durante o dia irão voar.
E agora canto a madrugada,
a vila dorme ainda agora.
Adaptação: Antonio José
Miguel Poveda hizo suyo el Gran Teatre del Liceu de Barcelona —uno de los grandes Teatros de la Ópera del mundo— en su concierto Distinto del 15 de Octubre, en el marco de la edición de 2025 del "Festival Jazz Barcelona".
El músico argentino Milo J lanza La vida era más corta, un álbum doble donde se cruzan el folklore argentino y los sonidos urbanos contemporáneos, en una obra que reúne a varias generaciones y cuenta con colaboraciones destacadas como las de Mercedes Sosa y Silvio Rodríguez.
La cantante y compositora catalana Joana de Diego lanza un trabajo que une poesía y música de raíz, con textos de Juan Gelman, Salvador Espriu, Josep Palau i Fabre y Alberto Szpumberg, y una fusión sonora que transita entre Argentina, Brasil y el Mediterráneo.
Casi cuatro décadas después de su estreno en Ámsterdam, la cantata Dialecto de Pájaros del compositor Patricio Wang revive en Chile con una versión revisada por su autor. Una obra mística y vanguardista que regresa para cerrar un ciclo pendiente en la historia musical de Quilapayún y Patricio Wang.
El Consulado General de Chile y la Alcaldía de La Paz inauguraron este jueves una placa en el Hostal Naira —antigua Peña Naira—, en la calle Sagárnaga, para recordar la estancia de Violeta Parra en Bolivia en 1966, cuando habría compuesto su célebre canción Gracias a la vida.